- Taxa Variável: Baseia-se em mapas de prescrição que indicam onde e quanto produto deve ser aplicado, ajustando a dosagem em tempo real.
O avanço sustentável que transforma o campo
O Rio Grande do Sul vive uma revolução silenciosa no campo. Com destaque nacional na produção de grãos como
soja, arroz, trigo e milho, o estado lidera a adoção da pulverização com drone, que transforma a maneira como os insumos são aplicados na agricultura.
Pulverização com drone elimina perdas causadas pelo amassamento do solo
Tradicionalmente, máquinas terrestres ou aviõeDe acordo com o Relatório DJI 2024, 23% dos drones agrícolas do Brasil já estão em solo gaúcho, com uma taxa de crescimento anual de 40%. Essa expansão se sustenta em três pilares: sustentabilidade ambiental, eficiência operacional e precisão científica.
Como a tecnologia funciona?
Drones agrícolas modernos contam com:
- Sensores multiespectrais, que detectam doenças e estresse hídrico antes de se tornarem visíveis;
- Sistema de aplicação com taxa variável (VRA), ajustando a dose por metro quadrado;
- Bicos eletrostáticos, que reduzem a deriva em até 60%;
- Baterias intercambiáveis, permitindo até 8 horas de operação contínua.
Um estudo da UFRGS comprovou que essa tecnologia reduz em 96% as emissões se comparada ao uso de tratores, além de utilizar 40% menos água e atingir uma precisão de aplicação de até 2 cm.
Soja: protagonismo com inteligência artificial
A soja, principal cultura gaúcha, ganha em desempenho com o uso de drones. Algoritmos preditivos permitem identificar surtos de ferrugem asiática com até 14 dias de antecedência, evitando perdas e otimizando o uso de fungicidas. Isso gerou uma economia anual de R$ 280 milhões segundo a FARSUL.
Outro destaque é o controle biológico integrado. A aplicação de vespas Trichogramma por drone reduziu em 63% a incidência de lagartas nas plantações segundo dados da Cotrijal, em 2023, enquanto a pulverização noturna aumentou a eficácia dos produtos em 35%.
Arroz: eficiência hídrica e redução de gases
Na Fronteira Oeste, os drones trouxeram uma revolução à rizicultura. O uso noturno e o método de “pulso controlado” diminuíram a evaporação da água, resultando em uma economia de 3,7 milhões de litros por ano por propriedade, segundo a IRGA.
Além disso, mapas de calor com 92% de acurácia ajudam no controle de arroz-vermelho, reduzindo o uso de herbicidas em 28% na Campanha Gaúcha. Como substitutos dos aviões, os drones eliminaram 5.200 toneladas anuais de metano, contribuindo diretamente com o meio ambiente.
Milho e trigo: precisão no combate a pragas e doenças
No milho, os drones identificam focos de Spodoptera com 89% de precisão térmica, reduzindo em 1,2 aplicações de defensivos ao ano. Já no trigo, sensores UV detectam giberela até cinco dias antes dos sintomas visuais, o que ajuda a salvar até 18% da produção em anos úmidos.
Reflorestamentos: superando a geografia com economia
Nas serras gaúchas, onde o terreno desafia a mecanização, os drones têm se mostrado imbatíveis. Com um custo médio de R$ 17 por hectare, contra R$ 48 da aviação tradicional, a economia é evidente.
Além disso, a aplicação de controle biológico por drone atinge 120.000 ovos de Trichogramma por dia, com eficácia de 82% no combate às lagartas. Essa automação reduz o tempo de trabalho manual de 45 minutos para apenas 8 minutos por hectare.
Resultados concretos e um futuro promissor
A pulverização com drone no Rio Grande do Sul já apresenta impactos mensuráveis:
- 35% de redução nos custos operacionais;;
- Até 60% menos deriva de defensivos;
- Redução expressiva no consumo de água e emissões de gases;
Aumento da produtividade e qualidade dos grãos, especialmente na soja e arroz.
As projeções do CREA-RS indicam que, até 2027, 90% dos arrozais do estado devem adotar drones no lugar da aviação tradicional, e 40% de toda a pulverização agrícola será feita por drones.
A agricultura do Rio Grande do Sul já decolou
Com uma base sólida de dados, resultados expressivos em campo e adesão crescente dos produtores, a pulverização com drone já não é mais o futuro: é o presente da agricultura no Rio Grande do Sul. Mais do que uma inovação tecnológica, essa prática representa um novo modelo de produção: mais eficiente, econômica e comprometida com a sustentabilidade.
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